Por que nos ensinam a cultuar os mortos? O que significa ficar atrelado ao uma pessoa que morreu? Alguém pode afirmar que tem algum benefício em tal prática? Quando alguém morre e verdade que este alguém sabe aonde essa alma vai ou para que lugar vai? Que sentido tem ficar amarrado a esse sentimento de perda? As pessoas colocam luto se vestindo de preto por quê? O que é que isso quer mostrar? Quando uma pessoa está de luto porque abre mão das alegrias da vida? Para mostrar respeito? Ou não se conforma com a lei natural da vida? Mas agindo assim mostra respeito por ela mesma que esta viva? Vai conseguir ressuscitá-lo,ou apenas está prendendo aquela alma? Porque tem pessoas que quando morre um ente querido desistem de viver e se encerram no passado em uma tristeza irracional?.
Como poderemos ver as empresas proprietárias de cemitérios com este tipo de propaganda. “No cemitério parque em tal lugar, seu ente querido descansará em um jazigo confortável” (?) “Neste cemitério seu ente querido terá o repouso tranqüilo respeito e atendimento 24 horas por dia” o que essa propaganda realmente quer dizer? Quem morreu vai gozar de esses serviços que eles anunciam? Vocês acham que faz diferença para quem morre ser sepultado em um mausoléu de mármore todo enfeitado de dourado, ou numa cova rasa? Por acaso quem manda incinerar o corpo e um insensível e desrespeitoso, por quê? Depois não terá como visitar um corpo que só apodrece? Por que será que as pessoas se recusam admitir a lei natural das coisas? O ser humano é apenas um hóspede do planeta, e como todo hospede um dia vai ter que deixar seu espírito se libertar da matéria para seguir seu caminho em outras paragens, e sendo assim porque não se quer admitir que isso vai acontecer? Será que as pessoas têm a esperança de que o morto possa ressuscitar? O que ele não devia de morrer naquela hora e daquele jeito? Admirável é o povo que quando alguém morre fazem a maior festa, pois entendem que aquele que se foi já cumpriu sua missão na terra, e com o sentimento de alegria ajudam aquele espírito a se libertar de suas amarras físicas e se integrar à família universal espiritual. Quem parte deixa saudades mas não deve de deixar tristeza.
As religiões do mundo tem como uma base de sustentação cultuar os mortos, especialmente aqueles que se destacaram nos dogmas e na doutrina de cada uma das religiões que professavam, e isto levou a uma divulgação e uma prática que, eu o escritor, entendo ser para não deixar esquecer os fundamentos da mesma assim como seus fundadores, porém as pessoas que têm um equilíbrio e um raciocínio próprio geralmente tendem a discordar de tal prática. Mas como cada pessoa tem sua maneira de pensar, cada um vai entender este culto aos mortos de maneira diferente, e deve de ser respeitado por isso, pois a bem da verdade por princípio ninguém está errado. Na natureza nada se perde tudo se transforma (lei de Lavoisier).
No entender do escritor, a prática de cultuar os mortos pode ser vista como uma maneira parcial ou total de desistir da vida por um senso mórbido de perda, que geralmente provoca um estado de depressão por vezes se tornando profundo. Como existe o não entendimento de que a pessoa morta não participa mais da vida, as pessoas entendem que cultuando um corpo sem vida e em decomposição conseguem continuar tendo um contato de proximidade, mas que muitas vezes é apenas frustração entendida como a que quem morre abandonou ou a família, ou alguém a sua própria sorte e a segurança que ela dava, mas naturalmente que todos esses sentimentos são complexos, e não são de maneira alguma reais para quem o vê de fora, pois cada pessoa tem suas razões e plena liberdade de entender como quiser, e deve ser respeitada e não criticada por pensar de acordo com o seu entendimento e suas razões pessoais.
Sentimentos não podem ser avaliados, cada ser humano tem sentimento diferente do outro, mas o escritor entende que quando estes sentimentos afetam a vida de outras pessoas, este sentimento entra num processo de desequilíbrio que ninguém pode prever como acabará. Além disso, tem casos tão graves desse sentimento de perda e proteção que a pessoa dava, que levam ao extremo de tirar sua própria vida por esta não fazer mais sentido algum, e nesse fatal processo é quase certo que teve interferência de terceiros, que acabaram contribuindo para a pessoa praticar tal insano ato. Mas a verdade é que tudo o que acontece de errado sempre tem um histórico de influências de vida e de comportamento não muito equilibrado.
quinta-feira, 7 de agosto de 2008
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário