segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Isto quer dizer o que?

Embora não possam ser considerados como iguais, o conceito de raça é associado ao de etnia. A diferença reside no fato de que etnia também compreende os fatores culturais, como a nacionalidade, a afiliação tribal, a Religião, a língua e as tradições, enquanto raça compreende apenas os fatores morfológicos, como cor de pele, constituição física, estatura e traço facial.
A delimitação cultural de um grupo étnico, com respeito aos grupos culturais de fronteira, se faz dificultosa para o etnólogo, em especial no tocante a grupos humanos altamente comunicados com seus grupos vizinhos. Elie Kedourie é talvez o autor que mais tenha aprofundado a análise das diferenças entre etnias e culturas.
Geralmente se percebe que os grupos étnicos compartilham uma origem comum, e exibem uma continuidade no tempo, apresentam uma noção de história em comum e projetam um futuro como povo. Isto se alcança através da transmissão de geração em geração de uma linguagem comum, de valores, tradições e, em vários casos, instituições.
Embora em várias culturas se mesclem os fatores étnicos e os políticos, não é imprescindível que um grupo étnico conte com instituições próprias de governo para ser considerado como tal. A soberania, portanto não é definidora da etnia, mas se admite a necessidade de uma certa projeção social comum.
É importante considerar a genética dos grupos étnicos se devemos distingui-los de um grupo de indivíduos que compartilham unicamente características culturais.
Estas características genéticas foram desenvolvidas durante o processo de adaptação daquele grupo de pessoas a determinado espaço geográfico ou ecossistema (Englobando Clima, altitude, flora e fauna) ao longo de várias gerações.
As etnias geralmente se remetem a mitos de fundação que revelam uma noção de parentesco mais ou menos remoto entre seus membros. A genética atual tende a verificar a existencia dessa relação genética, porém as provas estão sujeitas a discussão.
Tudo isto para que? Acredito que é para poder discriminar ainda mais o ser humano fisicamente, politicamente, pela pigmentação da pele, pela origem de nascimento, pela religião, pela economia e bens naturais, por seu poder militar ou a falta dele, mas nunca como um ser humano igual a todos, ou seja, seu valor ou desvalor e medido pelos interesses das “classes dominantes” e quanto estas os desprezam ou temem, mas, igualdade no sentido global está longe de ser reconhecida, e uma prova é o estado de Israel e sua arrogância demente, isso entre outros povos.

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