terça-feira, 12 de agosto de 2008

) desequilibrio do poder alcançado

O poder pode ser comparado ao olho de um furacão, e a escalada do poder pode ser comparada com as correntes térmicas e todos os elementos que formam o furacão, é claro que quem desconhece como se comporta o clima do planeta vai ter dificuldade de entender o que estou escrevendo, mas será preciso para os que não entendem se instruir um pouco na matéria sobre fenômenos naturais mesmo que o que eu escrevo aqui é apenas comparativo para poder ilustrar o que eu quero escrever. Entenda-se que o furacão é um fenômeno natural, a escalada do poder quase sempre é um desequilíbrio humano, portanto o furacão e o poder só têm em comum a violência que desencadeiam, sendo uma natural e a outra artificial e programada por um variado tipo de rações que dificilmente são benéficas para as comunidades e por conseqüência para os países. Para dar concordância a este capítulo devo relembrar ao leitor que o nosso planeta é um planeta escola, e portanto aqui chegam espíritos de inúmeros planetas com todo tipo de cargas psíquicas é ideologias, e uma vez encarnados se refletem nas sociedades humanas positiva ou negativamente, e por conseqüência tal influência cria comunidades tanto benéficas e construtivas quanto violentas e destrutivas.
Uma das grandes falhas das sociedades humanas no entender do escritor, é que quando as pessoas que detentam o poder o usam autoritariamente contra suas comunidades, a reação das comunidades dificilmente e usada para equilibrar tal anomalia, por quê? Porque quando isto acontece é improvável que as comunidades estejam unidas para tentar bloquear tal autoritarismo, pois umas se unem em resistência armada e outras tendem a se querer proteger na religião e na providência divina, e em ambos os casos entra o medo instintivo de retaliar com violência, ou de entregar nas mãos de Deus um panorama que para ser honesto deixaram que se formasse até chegar ao ponto de ruptura. Claro que tudo isto é conseqüência de um complexo e emaranhado de razões tanto pessoais quanto coletivas, mais que na verdade aconteceram porque os cidadãos destas comunidades deixaram acontecer. Os acontecimentos prejudiciais às comunidades pode ser entendido como quem coloca a uma panela com leite no fogo, e em vez de vigiar para que quando ferver aquele leite não se derrame para fora da vasilha, simplesmente o coloca no fogo e esquece que se não vigiado vai derramar.
Não existem fórmulas mágicas para resolver situações perigosas ou desagradáveis tanto individuais quanto coletivas quando o poder se torna intolerante e prejudicial, as pessoas deveriam de rever seus valores e procurar saber o que os levou a tal situação, mas o que acontece é que geralmente se entende como uma luta de classes, mas não se consegue entender que a raiz do problema quase sempre está na família e nos princípios e valores que se dá aos filhos os quais serão no futuro os que vão dirigir a sociedade, e que se os valores e princípios não forem equilibrados, é certo que os problemas surgirão e afetarão a vida que as regras das comunidades colocaram para seu desenvolvimento e sua qualidade de vida, porém geralmente é normal acontecer que as pessoas se acusem entrei si se dividam e enfraqueçam e tornem inviável o sentido de união para tentar neutralizar o desequilibrio formado. Mas por quê? Porque as pessoas são egoístas e não querem pensar no perigo que corre a comunidade como um todo, apenas pensam nos seus interesses na sua segurança pessoal e esquecem que desunidos ficam completamente vulneráveis à ação dos predadores, e não entendem que estes predadores não tem dor nem piedade dos estragos que vão causar, pois sua meta é dominar e se isso não for possível destruir e empobrecer.
O poder é uma espada de 2 gumes, mas parece que o ser humano ainda não entendeu que se ele dá o poder a uma determinada pessoa e esta usa esse poder para dominar, não adianta se lamentar e sim entender seu erro de avaliação e tentar resolver o desequilíbrio provocado. Está no ser humano ser livre e equilibrado ou ser submisso ou mesmo escravo por indiferença medo ou mesmo covardia de não querer enfrentar a realidade. A história nos conta que em um certo país uma cidade estava sitiada por exércitos contrários, e estes previam a sua rendição pela fome coisa que acabou acontecendo, e quando o exército contrário entra na cidade o Rei começou a chorar, a sua mãe que o viu chorando falou para ele a seguinte frase “Chora como mulher o que você não soube defender como homem” e assim se encerrou mais um capítulo da história daquele povo. O que o escritor quer dar a entender é que não adianta chorar a fraqueza por não querermos usar nossa fortaleza e nossos recursos. O único poder verdadeiro é o do Criador o poder temporal das pessoas não passa de um sonho, ou melhor dito de um delírio sem consistência alguma.

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