domingo, 3 de agosto de 2008

Respondendo a perguntas do por quê?

Várias pessoas que já escutaram minhas regravações e leram alguns textos, me perguntaram o porquê de eu falar em coisas que eles nunca escutaram falar, aonde o raciocínio e a lógica indicava um caminho completamente novo a tudo o que se fala sobre vida espiritual, e sendo uma maneira mais transparente que algumas doutrinas que circulam por aí, onde fica entendido sem a menor dúvida a liberdade de pensar de entender e de escolher, se isso for da vontade do leitor ou do ouvinte sem pressões, sugestões, ou demagogia apenas cada um que o veja como o quer ver se realmente o quiser ver, onde tem uma versão de caráter pessoal explicando que ninguém é obrigado a entender ou acreditar, desde o momento em que avisa que não fala sobre verdades que as religiões fazem questão de dizer, que foi a palavra de Deus e que assim Ele ó determinou.
Por outro lado, me falaram que em determinados assuntos eu sou duro na minha maneira de falar, quando são envolvidas pessoas ou grupos que expressam suas idéias e sua maneira de ver, chegando quase a ser agressivo, em uma maneira de contra-ataque no sentido de discordar.
Concordo com essa maneira de ver, mas tanto os que escutam minhas gravações quanto os que lêem meus textos, tem que entender que meu trabalho é baseado em um conceito meu, e que eu não falo ou escrevo para divulgar uma religião ou uma doutrina, meu trabalho se baseia em esclarecer e explicar e sobretudo em entender que nem tudo pode ser falado com suavidade, há momentos em que temos que ser firmes para aqueles que se dão ao luxo de falar o que querem, mas entender que é à maneira das pessoas inteligentes e racionais não aceitarem que as suas inteligências e seu equilíbrio sejam insultados, e falo em insultar não como agressão mas sim como uma não aceitação e uma réplica discordando dentro do direito de poder discordar, igual que eles têm o direito de falar, e ao mesmo tempo é para que entendam que as pessoas racionais e equilibradas não são obedientes nem submissas a falatório e medo só porque eles dizem que aquele é o único caminho, quem não quer sofrer críticas ou oposição que não fale nem escreva para um público em geral, pois agindo assim poderá e será contestado, e caberá a ele provar que seu oponente está errado, mas cá entre nós, quero ver como alguém pode provar alguma coisa sobre o lado espiritual, ou sobre teorias que não dá para provar mesmo, pode haver tentativas, mas, haverá resultados? Podem ser que sim, ou pode ser que não, depende, não é isso?.
Quando as pessoas que não concordam mas se calam, e não permitem que sua opinião seja escutada, eles por se omitir estarão concordando, eu vejo que segundo o tempo passa o diálogo entre as pessoas vai gerando uma desconfiança que fatalmente leva a se isolar, e isto beneficia os embusteiros e outros desequilibrados que vem aí a oportunidade de crescer e dominar, portanto, entendidas as críticas que me foram feitas de maneira amigável, eu respondo de maneira amigável também, mas sem perder a minha integridade e a minha maneira de ser, e falo isso não como uma censura mas sim como um alerta ao carneirismo e a submissão, pois não acredito que alguém seja ovelha carneiro ou cordeiro para ser pastoreado por quem quer que seja, nós somos seres humanos inteligentes e racionais, e sendo humanos porque nos colocam como animais irracionais? Porque falam que Jesus era o bom pastor? De verdade acreditam que Jesus falaria uma coisa dessas para humilhar o ser humano? Será que a nossa auto-estima e a nossa submissão está tão gritante para ir nesse tipo de conversa? Será? Vamos acordar gente, não existiu homem sobre a face da terra que valorizasse tanto o ser humano como Jesus nos valorizou, e agora damos uma de piolhos? E isso? E assim que queremos ter dignidade.
Acredito que com esta explicação tenha respondido com clareza a qualquer dúvida que tenham sobre minha maneira de entender ou de me comunicar, sou inimigo de agressão e violência mas não é por isso que vou admitir conversa fiada de quem quer que seja, não é da minha natureza concordar com coisas ilógicas ou de origem duvidosa, não tenho e nunca tive vocação para vaca de presépio, e quem tiver que se entenda com ele mesmo até ele descobrir que não há benefício nenhum nisso, isto se ele quiser entender, obrigado e que não é.
Servilismo não é nem punição, nem maneira de pagar erros, também não é uma maneira de ter dignidade, está mais para baixo-estima e covardia moral, aliada a um sentimento de medo, medo alias do que não se sabe, junto com uma coisa chamada ignorância que faz da pessoa um farrapo humano.

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