sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Razão x delirio

As “religiões” no Mundo tiveram um crescimento além do normal, seus ativos financeiros em algumas delas são maiores que o PIB de alguns países, tanto nas Américas quanto na África, Europa e Ásia, mas, no Brasil elas se multiplicam como formigueiros, e muitas delas agem como esses insetos, coisa que em outros países fora a America do Norte, que monitora varias religiões no Brasil, não se tem dados para comparar esse crescimento irracional, que já se tornou um delírio e este em uma síndrome, que pode se disser global.

Mesmo estas linhas sendo apenas um desenvolvimento teórico, e uma opinião pessoal do escritor, se faz a pergunta: Por que quanto mais as religiões crescem, mais seres humanos vivem em condições de sobrevivência severas e miseráveis com altíssimos riscos de vida? Isto é razoável? Ou é um delírio desenfreado? Quantas dessas religiões que se conhecem, não pedem nenhum tipo de ajuda financeira ou doações? Por que se pedem doações de alimentos para os supostamente necessitados? Será que todos os que se beneficiam dessas doações são realmente necessitados? Ou uma parcela desconhecida são apenas parasitas que se infiltram para tirar proveito? E qual é a participação de quem organiza? E desinteressada ou é promocional? E quais são as palavras de ordem quando se faz a distribuição? Agradeçam a que doou estes alimentos?

Ou é em nome da organização que distribui em nome de Deus, Jesus, ou figuras destacadas já mortas? Mas, isso é piedoso ou demagógico? E puro e desinteressado ou é carregado de interesses ocultos? Por que se diz a os carentes que é um ato de caridade, em vez de dizer que é um ato de ajuda, mas não de solução? Ou será que este escritor está redondamente enganado? Porem sem continuidade o que isso na integra resolve? Acreditam que a fome e as doenças esperam por atos isolados de “caridade”, para sobreviver? Mas por que não se dá continuidade, e ao mesmo tempo se procuram soluções para sanar esses desequilíbrios “cancerosos”? Por que será?

Será a resposta, de que “não é nossa obrigação”? Não tem condições de continuar? Mas tem condições de erguer suntuosos templos? Podem comprar casas e veículos de luxo, mas para os necessitados só o amor e misericórdia de Deus? Podem viver na abundancia extorquida, mas falam de boca cheia que “o reino dos céus e dos pobres”? Claro que não são todos, mas quantos conhecem que seguem seus princípios de ser iguais e solidários realmente?

Sabem? Que planta ventos recolhe tempestades, diz o adágio popular, mas na verdade para todos quantos vivem da miséria humana, isso não quer dizer nada, pois eles se consideram formados em “meteorologia”, (espiritual, é claro), só que o problema e de que quando suas previsões falham, o caos e a dor tomam posse, e aí? Alguém poderá dizer o final dessa novela humana? Se pode fique a vontade para falar, e se puder divulgar melhor, mas primeiro procure ver a sua vida, certo? Opiniões tem muitas, mas quantas são certas ou benéficas?

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