quarta-feira, 8 de setembro de 2010

será verdade?

"Quando publicou “ Casa-Grande & Senzala “, em 1933, o escritor e antropólogo Gilberto Freyre provocou uma revolução: defendeu que os mestiços, até então considerados a causa dos problemas do país, eram na verdade uma agradável particularidade dos brasileiros. Foi uma reviravolta para ele próprio. Antes de publicar sua obra-prima, o pernambucano, assim como os colegas mais velhos, torcia pelo gradual embranquecimento dos brasileiros. (...) Em sua dissertação de mestrado apresentada na Universidade de Colúmbia, nos EUA, em 1922, há afirmações ainda mais comprometedoras. No trabalho acadêmico, o brasileiro elogiou o esforço dos "cavalheiros da Ku Klux Klan americana", grupo que naquela época executava negros. Duvidas? Muitas.
"Filho de um dos maiores cafeicultores do mundo, amigo de magnatas e princesas e provavelmente gay (...) Ele não inventou o avião nem o relógio de pulso, não era pacifista, a polícia americana suspeitou que Santos Dumont era um picareta, que sabotava seus balões para fechar acordo com expositores e cobrar ingresso de quem quisesse ver o tecido despedaçado dos seus balões misteriosamente rasgados e perfurados a faca. Há, sim, provas e testemunhas dos vôos dos irmãos Wright; o 14-Bis não voava, dava pulinhos". Será? Se está rolando... Não está parado.
"Zumbi, o maior herói negro do Brasil, o homem em cuja data de morte se comemora em muitas cidades do país o Dia da Consciência Negra, mandava capturar escravos de fazendas vizinhas para que eles trabalhassem forçados no Quilombo dos Palmares. Também seqüestrava mulheres, raras nas primeiras décadas do Brasil, e executava aqueles que quisessem fugir do quilombo." Possível? Sim, verdadeiro? Está no debate com provas a favor e contra. Era preciso um ícone? Acredito que desesperadamente para se libertar da escravidão, mas isso não quer dizer que o autor do livro “Politicamente incorreto” esteja mentindo ou que seja a verdade. Afinal o livro e dele.
Mas, Zumbi, Santos Dumont, Gilberto Freyre ou qualquer um do passado, para o escritor Leandro Narloch autor do livro “Politicamente incorreto”, deve de ter um sentido que só ele pode explicar, meu sentido de ver é que esse escritor poderia denunciar o que se passa atualmente nas “casas grandes e suas senzalas”, pois a escravidão nunca acabou, só mudou de cara para se adaptar e continuar se sustentando, assim como nos “Quilombos” atuais, denominados de Favelas e Invasões, onde o que acontece de ruim deixa os personagens do passado no chinelo, é a tão famosa Ku klux klan, deveria ir a certos países para tomar umas aulas de atualização, em matéria de eliminar etnias incomodas, isso parece que o Leandro N, deixou passar batido, mas fiquem descansados que polemica vai ter de montão.
Sabem? Quando se modifica o curso de um rio, vão acontecer mudanças que não foram previstas, umas serão benéficas, mas serão todas boas? Difícil dizer, pois a intenção das pessoas é que vai determinar o rumo dessas mudanças, e para ser franco quem vive do passado são livros filmes pergaminhos e Museus, entre outros, que o campo não produz e os cabritos não comem. Como é que pode, né?

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