quarta-feira, 18 de novembro de 2009

A liberdade de expressão

Para começar, entendo que a liberdade de expressão quando é mal usada, se torna um foco de infecção de cura muito difícil, entendo que esta liberdade não dá a ninguém o direito de mentir, difamar ou humilhar quem quer que seja, pois se todos somos iguais perante a lei, ninguém pode dizer que tem privilégios ou ascendência sobre seus semelhantes, pois quem assim pensar ou agir, estará cometendo o erro de ser arrogante e autoritário, e, portanto deve ser parado e responder por sua agressividade perante a lei que violou. Mas, é assim que acontece? Defina...
Tem pessoas que confundem Liberdade com libertinagem, verdades como ofensa, e quando expostos, se dizem perseguidos por inimigos invejosos, as pessoas devem de ter cuidado, sobretudo quando essas pessoas dominam a arte da oratória, pois podem iludir com suas falsas palavras e os estragos poderão ser severos, os candidatos a déspotas são alguns dos destacados desagregadores, e da ordem estabelecida alem de descumpridores das leis.
A frase: “Sabe com quem está falando?” acostuma ser usada por pessoas autoritárias e narcisistas, e essa pratica deve ser combatida por ser dita com a intenção de coagir e humilhar, insinuando ao oponente que pode ser retaliado, e isto é uma grave distorção com os direitos de cada pessoa, alem de um ataque direto a sua individualidade. Mas, nada disso é liberdade, isso são, libertinagem, despotismo e autoritarismo, puro e na lata, só. Creio que quem tem um cargo ou um titulo de autoridade, seja lá de que teor for, deveria e deve entender que lhe foi dado para equilibrar é integrar, e não para abusar e coagir, mas como vigora a frase “quem pode, pode, e quem não pode se sacode” fazer o que quando já começa derrotado? Triste? Não, preocupante com o que pode vir a se desenvolver com essas atitudes equivocadas.
Certo que parte dessa origem distorcida vem de cultuar lideres, seja em que campo for, pois o fato de vê-los como pessoas superiores ou mais “intelectuais” (ó palavrinha sem vergonha essa, sem querer ofender o intelecto de ninguém), deixam na sombra a verdadeira função para que foram escolhidos, é essas atitudes ideológicas podem criar mal entendidos, ou o que é mais provável, tendências autoritárias de cunho intolerante e agressivo.
Mas, se expressar pode ser uma faca de dois gumes, pois se expressar pode ser para concordar ou se opor a um sem numero de coisas, mas isso não dá direito a ninguém de agredir humilhar ou difamar e muito menos julgar. Mas, e quando se trata de doutrinas ou diretrizes religiosas? Bem, a Constituição do Brasil diz que todos tem o direito de cultuar e seguir a crença ou religião que quiserem, não sei como as constituições de outros países entendem isso, mas, a nossa Constituição não diz que só por que um livro diz ser sagrado, ou por dizerem que o é, seja lá quem for, que tem o direito de afirmar que é verdade, ou está acima de qualquer controvérsia de quem pede para que se prove sem sombra de duvida alguma, que aquela ou aquelas doutrinas, são verdades absolutas e incontestáveis. Mas isso pode ser provado? Qual é sua opinião?

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