sábado, 19 de março de 2011

A Escravidão Africana...

A Escravidão esteve presente no continente africano muito antes do início do comércio de escravos com europeus na costa atlântica.
Desde por volta de 700 d.C., “prisioneiros capturados nas guerras santas que expandiram o Islã da Arábia pelo norte da África e através da região do Golfo Pérsico” eram vendidos e usados como escravos. Durante os três impérios medievais do norte da África (séculos X a XV), o comércio de escravos foi largamente praticado.
Muitas tribos rivais faziam prisioneiros em conflitos e vendiam-nos para árabes e europeus. De fato, este foi um dos elementos chaves responsável pela mercantilização dos povos africanos.
Os povos mais frágeis eram capturados pelos chefes das tribos e trocados com os europeus por mercadorias. Basicamente os conflitos tribais na África alimentavam o tráfico, assim como até hoje, conflitos internos aliados à corrupção de governantes locais, ainda são responsáveis por todo um contexto de miséria existente no continente africano.
Guerras civis entre forças revolucionárias e governos corruptos na África, fizeram uma quantidade enorme de vítimas, onde os mais fracos são os que pagam com a própria existência. A baixa industrialização do continente e o conflito de interesses entre liberais e a esquerda.
As primeiras excursões portuguesas à África foram pacíficas (o marco da chegada foi à construção da fortaleza de S. Jorge da Mina, em Gana, em 1482). Portugueses muitas das vezes se casavam com mulheres nativas, e eram aceitos pelas lideranças locais. Já em meados da década de 1470 os “portugueses tinham começado a comerciar nos golfos do Benin e freqüentar o delta do rio Níger e os rios que lhe ficavam logo a oeste”, negociando principalmente escravos.
Os investimentos na navegação da costa oeste da África foram inicialmente estimulados pela crença de que a principal fonte de lucro seria a exploração de minas de ouro, expectativa que não se realizou. Assim, consta que o comércio de escravos que se estabeleceu no Atlântico entre 1450 e 1900 contabilizou a venda de cerca de 11.313.000 indivíduos.
Dessa forma, embora no séc. XV os escravos fossem vendidos em Portugal e na Europa de maneira geral, foi com a exploração das colônias americanas que o tráfico atingiu grandes proporções. Ainda acham que eles algum dia foram os “países da liberdade”? Se acharem, tenho pena dos crédulos, pois serão as próximas vitimas de idéias adotadas, e acreditem, nunca pegarei em armas para defender misérias, apenas pedirei misericórdia ao Criador por todos, portanto não se entende o porquê dos afro-americanos, fazerem tanta é insistente questão de procurar raízes nos países africanos, se foram exatamente os antepassados deles que venderam seus antepassados como escravos principalmente aos brancos europeus.
Mas é por isso que os brancos americanos chamados de latino americanos são em sua maioria culpados? Ou o que não se quer dizer é que o assunto verdadeiro é política? Ou será rancor idealista? Pode ser auto descriminação? Tudo é possível, mas creio que o que falta mesmo é igualdade e amizade entre todas as raças do Planeta, pois somos todos humanos e filhos de Deus.
E para ser franco esses que dizem procurar raízes de origem, que fazem mesmo por seus irmãos sofredores nos países que eles dizem ter suas origens? Creio que a Humanidade como um todo está contemplada na Carta dos Direitos Humanos, agora respeitá-la vai de cada um em particular, e das nações em geral. O resto é apenas demagogia e politicagem de inconformados, em não poderem ser o centro de suas próprias idéias narcisistas, intolerantes e ególatras, e que entendem que todos terem direitos iguais, é um erro que tem que ser corrigido na ponta das baionetas, mas isso ocorre de montão, não é?
Mas se faz o que para evitar? Ou mesmo para procurar corrigir? “Farinha pouca meu pirão primeiro”? Que pobreza... Pensem, do outro lado da vida essas distorções do espírito acabam por ser pagas com uma fome e sede visceral, com uma perseguição implacável da consciência, alem de uma escuridão que amarga e machuca as fibras do ser. Então por que queremos ser errados é passar por esses sofrimentos de nosso próprio espírito? Contestação? De que essa contestação? De que estamos alem das diretrizes do Criador? Então por que não conseguimos reverter esse quadro de misérias? Pensem com calma e raciocinem se quiserem.


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