domingo, 22 de fevereiro de 2009

Falando em educar os jovens

Uma pesquisadora de nome Ida Kublikowsky diz: “A falta de influências positivas que auxiliem o desenvolvimento saudável não é um problema restrito apenas à juventude paulistana, afirma a pesquisadora Ida Kublikowski, da PUC-SP, que trabalhou em uma pesquisa realizada pelo Núcleo de Família e Comunidade da instituição sobre comportamento dos jovens”. "Em diferentes comunidades temos percebido uma similaridade muito grande nos resultados. Mesmo os dados americanos são muito parecidos com os nossos, pois a conjuntura é a mesma."
O problema, no entanto, não está centrado apenas na família. "A sociedade como um todo está perdida em relação a como educar os jovens. Os valores estão em conflito, o contexto é contraditório. Você prega a não agressão, por exemplo, mas liga a TV e só vê violência. A bebida tem um significado cultural muito positivo em nossa sociedade, basta ver os comerciais de cerveja, mas não querem que o jovem beba em excesso", completa Ida. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Este escritor concorda com a pesquisadora, mas, tem muitas lacunas que vem de gerações passadas, e se agravaram com o passar das décadas, os valores da sociedade estão deturpados ou em conflito, na maioria dos casos os jovens tomaram as rédeas da autoridade dos pais, sendo que isto acontece muito por os pais já ter deficiências na sua própria educação juvenil, é isto fez com que se tornassem autoritários ou fracos na administração da disciplina tão necessária para o equilíbrio da mente ainda em formação.
As famílias são diferentes e de valores ou a falta deles quase sempre opostos, pois parece que ninguém quer aplicar um principio básico, que é dialogar com os filhos explicando as limitações, e que não podem exigir direitos que ainda não sabem gerenciar, é claro que para isso os pais tem que ter senso de justiça e equilíbrio para gerenciar valores e direitos, dando exemplos, posso dizer que quando os filhos exigem o que não ganharam com seu esforço pessoal, ceder a essas exigências vai prejudicar a formação deles, pois conseqüentemente entenderão que é direito adquirido, e isto terá dividendos desagradáveis, ainda mais com as informações perniciosas que vivenciam, e escutam diariamente dentro e fora do lar.
Na verdade os pais na sua maioria é que tem que ser reciclados em seus valores para com a família e a sociedade, que a meu ver esta mesma sociedade acaba sendo a maior responsável por tantos desequilíbrios e conflitos, pois não se pode impor a os jovens valores individuais, eles que tem que escolher quando forem adultos, a exemplo: impor profissão, religião ou crença, confinamento com ameaças de castigos, limites de metas nos estudos, forçar a alimentação a o gosto dos pais, e etcetera. O grande nó é não entender que cada pessoa tem seus gostos e preferências, e que mal dirigida vai ter conseqüências para todos sem distinção, pergunto, porque se deixa um filho ou filha adolescente fazer seu horário noturno quando vai a uma festa? Por que se aceita que o adolescente tenha voto na sua vida particular? Será que de filho (a) passa a ser patriarca da família? Por que trabalha para ajudar nas despesas? Bem, se não quer ajudar que vá morar sozinho, agora, se e dependente financeiramente, por que as exigências e o autoritarismo? Pode ser que tenha sido educado assim? Ou será a sua natureza? Este escritor entende que se não usarmos a pura simplicidade, e os princípios básicos de educar para igualar as sociedades, não vamos nunca chegar a lugar algum que seja positivo, porém como cada um e apenas o que quer ser, sem se importar com os demais, os dividendos desses investimentos chegarão talvez para nos assombrar e fazer nossas almas sangrar.
Mas tal coisa não vai acontecer conosco, não é? Nesse caso e esperar para ver e sentir, mas que vai doer, vai, e muito!!

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