quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Separar e aglutinar cap. 1

Como uma Opinião deste escritor... Em terreiros de Umbanda e Candomblé, assim como em centros “Kardecistas” e linhas do Oriente, pode-se ver uma pratica de “aglutinação” que vem já há mais de trezentos anos, no que diz copiar os maneirismos dos “guias” que se destacam ou chefiam os trabalhos, nas maneiras de falar, irradiar e dar consultas, assim como nas vestimentas e imagens do altar (gongá), aplicando um continuísmo, que na verdade não tem na maioria das vezes nada a ver com o evolucionismo espiritual do médium, isto por que se adotaram doutrinas passadas de geração em geração onde não se percebe a verdadeira evolução “guia-médium”.

Mas entendam que toda regra tem exceção, e em se tratando de pontos de vista cada um tem o seu, que pode estar certo ou equivocado, pois mesmo que se nutra a idéia que desenvolver mediunidade se encontra em livros, este escritor não concorda por uma serie de motivos, e de como uma literatura pode prejudicar quando se afirma aquilo que se escreve, pois cada mediunidade é uma vida de cunho pessoal, e é só daquele que a tem, e não pode ser modificada por ninguém a não ser pelo próprio médium,

E claro que tem casos excepcionais, em que o chefe dos trabalhos é pedido a interferir quando aparecem desequilíbrios, que podem resultar em danos físicos ou mesmo psíquicos, tanto para o médium, quanto para o grupo e os visitantes, sendo que o espiritismo não tem leis e sim regras, pois leis são para ser obedecidas sem discussão ou alegações, e elas espiritualmente falando contradizem o livre arbítrio, tanto do médium, quanto das entidades em seus trabalhos, mesmo que isso leve a mistificações e outros desequilíbrios, coisa que ocorre com muita freqüência infelizmente.
Um “ancora” de televisão disse: “não estou interessado em os comentaristas falar do meio ambiente, o que me interessa é o que os cientistas têm a dizer”, e isto se aplica a mensagens faladas de uma entidade através de um médium, ou seja, “deixe a entidade falar por si própria, e sem interferências humanas”, ou seja, o Espiritual está presente para ajudar sem questionar, mas, todos quantos fazem do Espiritual um comercio, deveriam entender que tal erro consciente leva a seqüelas de todo tipo, alem e claro de perder qualquer força positiva que tiverem, e quando a Luz se afasta, a Escuridão se faz presente e soberana.
Claro que servir a Escuridão parece vantajoso, mas só parece, pois quando ela alcança seus propósitos, é triste ver em que condições físicas, morais e psíquicas ficam seus servidores, e que mesmo tendo entidades na Escuridão que ajudam a evitar a maldade, tem muitos mais que são perniciosos ate para eles mesmos, pois enquanto a Luz emana amor, a maioria da Escuridão emana dor, miséria e desespero sem fim, e nem quer saber se gosta ou não, pois o lema é: entrou, agüenta!!!

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