quarta-feira, 11 de março de 2009

Por falar em pobreza...

Estimativas do Banco Mundial sobre a pobreza indicam que, o número de pobres nos países em desenvolvimento é maior do que se pensava anteriormente, atingindo 1,4 bilhões de pessoas. As novas estimativas confirmam, porém, que, entre 1990 e 2005, o número de pessoas que viviam em situação de pobreza extrema baixou – de 1,8 para 1,4 bilhões – e que a taxa mundial de pobreza de 1990 deverá ser reduzida para metade, até 2015. Estes dados globais ocultam, porém, grandes disparidades entre regiões. A maior parte da redução verificou-se no Leste Asiático, em especial na China. Outras regiões registraram reduções em muito menor escala da taxa de pobreza e apenas uma modesta diminuição no número de pobres. Na África Subsaariana e na Comunidade de Estados Independentes (as repúblicas da antiga União Soviética), o número de pobres aumentou entre 1990 e 2005. “O desaquecimento econômico irá diminuir os rendimentos dos pobres, a crise alimentar irá aumentar o número de pessoas com fome no mundo e lançar mais alguns milhões de seres humanos na pobreza, e as mudanças climáticas terão um impacto desproporcional sobre os pobres,” disse o Secretário-Geral
No entanto, muitos dos oito Objetivos de Desenvolvimento do Milênio e as metas a eles relacionadas poderão não ser alcançados dentro do prazo fixado – 2015 – se não houver esforços redobrados nos países em desenvolvimento, uma situação internacional favorável ao desenvolvimento e mais ajuda dos doadores.
Entre as principais questões a serem resolvidas, estão às seguintes: • Todos os anos, mais de meio milhão de mulheres nos países em desenvolvimento morrem durante o parto ou devido a complicações da gravidez. • Cerca de um quarto das crianças do mundo em desenvolvimento estão desnutridas. • Quase metade da população dos países em desenvolvimento continua a não dispor de instalações de saneamento adequadas.• Mais de um terço da crescente população urbana do mundo em desenvolvimento vive em bairros degradados.• Cerca de dois terços das mulheres empregadas nos países em desenvolvimento têm empregos precários, como profissionais autônomas ou trabalhadoras familiares não remuneradas.
Este é o quadro atual do que está acontecendo no Mundo dito de globalizado, a ONU mostra um quadro dos países em desenvolvimento, mas, isso quer dizer que nos países chamados de desenvolvidos, nada disto existe mesmo em menor escala? Será que não? Ou não se divulga para não perder o status? Como então nos EUA depois que a crise se divulgou, tem mais de seis milhões de pessoas em pobreza extrema? E na Islândia? E na Europa, Ásia, África e etcetera? Nada? Todos os que estão sem emprego ou perspectivas de emprego no Mundo, continuam sendo classe media? Se continuam, porque os albergues e centros de caridade estão superlotados? Isto é claro sem contar os que vivem nas ruas de todas as cidades do Mundo, ou será que isso não conta? Quando será que vamos acordar para a verdadeira realidade?
É para lembrar, a violência nas cidades e no campo? E os exércitos que estão em guerra? São benfeitorias? Acidentes de percurso? Mal necessário? Como explicar essas selvagerias? Os que se intitulam “donos do Mundo”, não tem nada a explicar? O negocio é o poder absoluto e ditar leis para submeter? Mas com tantas centenas de milhões de seres na pobreza, quem acham que vão dominar e explorar? Não pensam que pode ter uma revolta global? Acreditam que isso não pode acontecer? Ou dizem que estamos sendo castigados por Deus, por causa de nossos “pecados”? Se o papa Bento XVI já falou isso, por que não seguir essa estupidez? É essa a formula?
Coitados de nós, se corrermos o bicho pega, se parar o bicho come. E ai? Tem saída? Sim tem, vamos matar o bicho que quer nos devorar? Então? Que decidimos?
Todos nós sem distinção somos partes de um plano universal instituído pelo Criador, mas parece que o livre arbítrio que nos foi dado, fazemos questão de usalo em beneficio de enganadores, é não no nosso próprio beneficio, mas, como cada um faz como acha que deve fazer, está implícito que as conseqüências fazem parte de esse arbítrio, porém, quando nos vemos acuados como reagimos? Uns se revoltam contra quem não deviam, outros suplicam ajuda a o lado espiritual, orando e fazendo um monte de promessas que dificilmente irão cumprir, mas o interessante de tudo isso e que, não entendem que o Criador não tira de um para dar a outro, mas os “ungidos” quase sempre os convencem a continuar no erro, dizendo que o que falam é a palavra de Deus, e assim vai uma boa parte da humanidade, tropeçando, caindo, se ferindo e se desesperando, porque a ajuda que lhes foi prometida pelos tais “enviados” não vem.

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