sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

FILOSOFIA DAS LUZES

Filosofia das luzes. Filos. Movimento filosófico do séc. XVIII que se caracterizava pela confiança no progresso e na razão, pelo desafio à tradição e à autoridade, e pelo incentivo à liberdade de pensamento. [Sin.: iluminismo, ilustração. Tb. se usam o al. Aufklärung e o ingl. Enlightenment.] (do dicionário Aurélio).
Seguindo o cabeçalho, concordo e muito com a filosofia das luzes, isso no progresso e na razão e na liberdade de pensamento, no desafio a tradição, depende de qual tipo de tradição seja apontada, e no desafio a autoridade concordo quando esta é injusta, retrógada ou autoritária, assim como quando é invasiva ou exerce a violência como imposição, isto entre outras anomalias que possam surgir e prejudicar, e claro que não critico os princípios do século XVIII, pois as maneiras de ver e entender tem outros pontos a ponderar na época atual, sendo que monarquias e impérios de dinastias, hoje são vistos de maneiras diferentes devido às condições e idéias atuais.
Mas a referencia mostra a rebeldia de quem queria mudar, e as lutas que se travaram para que certas situações estagnadas pudessem fluir, levando em conta que a população humana naquele século, era bem mais fácil de submeter e controlar, porém hoje com quase sete bilhões de seres humanos, isso está bem mais difícil, mas mesmo assim, tem ainda muitos focos em países de recursos pobres e educação precária, e ate nos que são mais evoluídos, certo que com argumentos mais impositivos e aparentemente razoáveis, porém indo mais fundo, na realidade são iguais ou piores por sua virulência mental.
A lógica nos ensina a raciocinar com equilíbrio, e nos diz que muitas das escritas antigas podem ter sido manipuladas ou mal interpretadas, sobre tudo em países como Grécia antiga, Itália dos césares, Império Assírio, império Egípcio, e outros, que faziam a delicia de pesquisadores que na realidade não eram contestados e falavam o que queriam sem ter controvérsias, porém não entendo como nossa vida atual pode ter tantas interferências, desses passados distantes e de suas realizações que na verdade de repente estagnaram, e durante milênios deixaram de progredir, e pergunto, por que as explicações dos cientistas diferem de um monte de realidades? Onde o elo se perdeu?
Mesmo isso não tendo utilidade, pergunto, se a pessoa não produzir alimentos e outros bens de consumo, conseguiria sobreviver de lembranças do passado? O que nos afeta a ascensão e queda de impérios antigos, ou mesmo ocorrências de duzentos ou menos anos? Se fala em Leonardo da Vince e seus inventos, mas, de que valeram se só ficaram na prancheta? Se um de nós desenhar uma nave espacial, mas não a construir, que tipo de colaboração deu a humanidade? Zero, mas aquele que tiver a inteligência para executar um protótipo real e diferente, terá que prestar homenagem a quem só teve um sonho e mais nada? Nos tratados de burrologia sim, mas ao vivo e a cores o que era impossível para o primeiro, ele foi lá e construiu, e assim o passado vai se dissolvendo, enquanto o presente avança. Ou discordam?

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