terça-feira, 25 de novembro de 2008

Punk e Rap, e daí?

Para ser franco o que vejo na televisão e em filmes além de vídeos sobre “rap, funk e agregados”, e mais um modismo norte-americano para a juventude de outros países que estão igual a eles, sem rumo, sem metas, cheios de preconceitos e mostrando uma rebeldia que para quem vive do que a família dá, não faz sentido, pois como pode um jovem que não trabalha e na grande maioria das veces nem na casa de seus pais ou responsáveis ajuda nem nas tarefas domesticas, e quando estuda e para ele e não para a família, pode estar revoltado ou exigir direitos? Mas que direitos? Estuda com o dinheiro dos pais, mora e come com esse mesmo dinheiro, tem uma cama para dormir e comida na mesa além de roupa lavada e passada e ainda descola um troco para se divertir, e acha de ser revoltado, rebelde e cheio de direitos? Com e que ele contribuiu para a sociedade além de dar despesa e preocupação? E ainda enfrenta os pais? O que está errado nisso tudo?.
Muita coisa pode influir para essa situação, não posso enumerar as que desconheço, mas sendo eu pai e avó tenho uma visão que infelizmente uma grande maioria ou não tem, ou se recusa a ter, as famílias tem décadas que vem se degenerando nos valores de formação tanto delas como de seus filhos, e isto e um fato, o porquê creio que esteja em um materialismo descontrolado, e em uma espiritualidade tanto inexistente quanto equivocada ou deturpada, antigamente a educação era rígida e autoritária, os valores eram impostos pelas famílias sem levar em conta o que as crianças poderiam pensar, mas a honestidade o caráter e os princípios de honra e postura não eram negociáveis, e todos os que se desviassem eram punidos ou rejeitados pelas comunidades, ou seja, existia “vergonha na cara” em contrapartida com a velhacaria que tem atualmente.
Acredito que os descendentes das famílias que já davam sinais de desequilibrio, entenderam que aquele tipo de educação não era mais tolerado, mas quando se criam conceitos baseados em retaliação pessoal, o sistema familiar passa a não ter critérios racionais, e a permissibilidade para o certo e o errado foge da razão, e degenera os princípios e valores que nos deveriam reger para sociedades mais iguais e progressivas, sendo que as pessoas talvez por ignorancia ou descaso, passaram a confundir liberdade com libertinagem, e isto leva ao desrespeito e a perda do equilibrio mental e se entra na complexidade e no labirinto, e para sair deste labirinto não e com sessões de psicologia ou psiquiatria que se vai encontrar a saída, mas sim fazendo uma reavaliação de erros e valores para encontrar aquele fio que indica a saída do labirinto mental. Ou seja, não tem de maneira alguma suas soluções transferindo problemas, a solução está em enfrentá-los reconhecendo os erros e aprendendo com eles.
O consumo desenfreado e o capitalismo como solução final para a humanidade, são as duas pilastras que se interpõem no desenvolvimento mental, racional e espiritual dos seres humanos, pois as pessoas vivem por regras aleatórias e corrosivas onde se vê o semelhante como um inimigo potencial, porém esquecemos que dependemos uns dos outros, e isso vai acumulando uma serie de tumores malignos nas nossas almas e na nossa vivencia que podem ser de muita difícil cirurgia, mas a nossa irracionalidade e tamanha que já não conseguimos entender nosso real motivo de estagio neste Planeta, e para não declarar que estamos errados, preferimos a destruição de nossos sistemas familiares do que aceitar que estamos errados, mas, e depois? Temos consciência de que todo o veneno que produzimos vai inexoravelmente afetar as gerações futuras? O que se pensa realmente que vai ou poderá acontecer quando houver uma reversão sem volta? Que Deus proverá? Que Ele não abandona seus filhos? Claro que Ele não nos abandona jamais, mas como podemos explicar que nós fizemos questão fechada de abandoná-lo, é que nós temos o livre arbítrio para fazer o que quisermos fazer? Mas se e assim por que apelamos para Ele quando descobrimos que tudo está perdido?.
FUNK E RAP II.
Alguns países americanos de origem latina parecem gostar muito de lixo importado dos USA, assim como de outros países chamados de “1º mundo ou os mais ricos”, mas sabem o custo social que tal importação representa? Que adianta protestar por que alguém que nem te conhece faz esse tipo de “musica”, se os problemas deles são diferentes e apesar de entender que se identifica, apenas está copiando uma coisa que está aí só para lucrar e dar uma mensagem de violência? Ou você precisa de mais veneno na tua mente? Parece que as pessoas não conseguem enxergar que a cultura principalmente afra nos USA e uma cultura de revolta contra tudo o que passaram desde que a escravidão chegou nesse país, e se na America Latina foi ruim, nos estados unidos foi dez veces pior, talvez tenha sido ate pior do que na África do Sul com o Apartheid, e devido às políticas que nunca os favorecem a grande maioria vive num mundo de descriminação e desconfiança ate de sua propia raça.
Lá, foi só na década de 1940 que depois de serem atacados no Havaí pelo Japão, e depois de sofrerem baixas terríveis nas forças armadas, e que os negros passaram a integrar as forças armadas com um monte de ressalvas, mas o passado de opressão de perseguições e matanças a luz do dia que dura ate os dias atuais, se transformou em protestos como o “rap” e outros que incentivam a retaliação e a o separatismo entre as raças, agora pergunto? Latino America precisa disso? Acreditamos que consumindo drogas cantando e apoiando a violência e praticando o vandalismo e que vamos resolver o que está errado? Se acreditamos nisso realmente estamos bem pior do que se pensa.
Falo sobre funk e rap como referencia e por ser anti-social (esta e minha opinião), as coisas erradas se enfrentam com atitude e igualdade pressionando quem nos prejudica, e o restante e apenas uma derivação de sentir pena de nós mesmos e de nossa fraqueza em colocar sempre a culpa em alguém, mas cada um e o que quer ser, mas lembremos sempre que tudo que nos prejudica como comunidades, e orquestrado por grupos que não lhes interessa nosso bem estar, e que nós contribuímos bastante para tal estado de opressão indo na conversa de quem e apenas um parasita desagregador, se nos consideramos civilizados temos que agir como tal, e quem não quiser ser, deixe-o na lama chafurdando e vá em frente com os que querem fazer a diferença, entendam que o que está errado não adianta combater na força bruta, mas sim com inteligência união e caráter.
A maioria dos povos tanto os subdesenvolvidos quanto os emergentes e os rotulados como desenvolvidos, sofrem de uma herança secular de tabus e ouvi dizer impressionante, as culturas se misturam com irrealidades de doutrinas fantasias e lendas, que só mantem as pessoas temerosas das conseqüências do desconhecido seja em que campo de atividade for, e isso facilita o domínio das massas humanas obrigando-as a se dividir e assim enfraquecendo-as para ser manipuladas com maior controle mental, este escritor sempre foi contra esse tipo de invasão e interferência na vida das pessoas, mas entende que para isso acabar as pessoas tem que ser mais racionais e menos ou nada medrosas, para sacudir esses sentimentos que nos paralisam e nos escravizam a vontade dos predadores de almas.
Sei que falar e fácil, mas cada um tem que fazer sua parcela para colocar o Grão que fará a pilha de todas as parcelas juntas, e tal coisa nem de longe e fácil, porém só poderá se realizar quando entendamos que nossas atitudes idéias e medos tem que mudar, e para tanto o primeiro passo só poderá ser dado quando realmente a humanidade se recusar a ser guiada por um monte de “cavaleiros do Apocalipse”, e suas negras legiões de adeptos que não sabem raciocinar só seguem, então acredito que temos que parar de querer construir a casa pelo telhado e nos concentrar nas fundações, só assim conseguiremos, senão...........

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