quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

A agonia dos dragões

Dragões neste capitulo, representam as pessoas que fazem uso indevido do poder em qualquer lugar do Planeta, mas porque agonia? Por que se acham acima da lei dos homens pensando que são semideuses e que devem ser adorados e admirados pelos seus comandados, no Continente Americano tem bastantes destes “dragões” que alem de ser perniciosos são burros e ególatras, claro que e mais burrinho quem lhes dá razão e mais ainda quem os apóia, porém se puxarmos a Historia, quantos conseguiram melhorar o povo como um todo? Quantos dispensaram o poder das armas? Quantos ladrões de nações condenaram em prisões? Mas porque a maioria destes “dragões” ficou no poder por décadas? E por que os exércitos ficavam do lado deles? Afinal os soldados e funcionários desses despotas não eram pessoas do povo? Então o que os induzia a obedecer ao ponto de matar seus semelhantes assim como amigos e parentes? Difícil tentar explicar, né? Será que era crise de auto-estima? Ou será que era uma coisa inconfessável e negra chamada selvageria? Que filosofia ou teologia explicaria essas condutas como certas? Só e explicável para os tipos que declaram que primeiro são eles, depois são eles, e para finalizar são eles de novo, que aliás, e a filosofia teológica mais usada e abusada na rota dolorosa da humanidade desde que se agrupou em tribos, e tem varias centenas de anos como uma das pedras fundamentais da arrogância e da intolerância conscientes e ativas.
Se as pessoas ao invés de ficar se questionando e se lamentado sobre as desgraças que se abatem sobre comunidades e nações, deixassem de ser patetas e raciocinassem em vez de se aglomerar em reuniões estéreis e em igrejas pedindo uma proteção que desprezaram, e se unissem para dialogar e não permitir que desequilibrados dispusessem de suas vidas e seus bens, as coisas mudariam sempre para melhor, mas para tanto essas pessoas tem que ter equilibrio e princípios de respeito por seus semelhantes, e principalmente por elas mesmas ao invés de se deixar conduzir por quem não sabe se conduzir pessoalmente, sendo apenas um “piolho” sem vontade propia, mas, quem reconhece que tem esses defeitos e os disciplina? O maior problema do ser humano e que em vez de usar a razão e a lógica, usa o sentimento e a paixão imediatista que o leva ao erro por não parar para avalizar seus atos.
E verdade que estamos neste mundo para aprender e limpar erros passados, coisas aliás que estão tão deturpadas que vivemos sendo alvos de mentirosos, desequilibrados, iluminados, mágicos e toda essa “troupe” de desajustados espirituais e mentais, que só fazem inverter as coisas para seu beneficio sem se importar com ninguém a não ser seus negros propósitos, mas qual e a falha? A falha está em nossa cegueira e nossa ânsia de querer ser o que não podemos ou não estamos preparados para ser, mas nossa inveja e nosso egoísmo dá ouvidos a esses arautos do desespero na esperança inútil de que vamos alcançar o que não existe, mas eles fazem existir virtualmente para alcançar seus objetivos, porém quando as coisas não dão certo o que fazemos? Revoltamos-nos, queremos ver o sangue correr, maltratamos aqueles que não tem culpa, ou então vamos idiotamente procurar apoio com aqueles que foram os promotores do nosso infortunio, e assim mais uma vez caímos na esparrela e nossa alma se enche de feridas e de revolta, mas não adianta nada, só dor.
Será que realmente queremos mudar para melhor? Pode ser, mas o quadro atual que a humanidade apresenta não e nada animador, e em termos de futuro a humanidade está envolvida pelos cavaleiros do apocalipse na figura das armas de destruição em massa, e daqueles que se acham donos do Planeta, e para ser franco você pode afirmar que não acabarás como poeira radioativa? Olhem, quanto mais às pessoas se rebaixam mais fica evidente sua covardia moral e física, mas isso e uma coisa que cada um tem que resolver pessoalmente, e dessa resolução e com ela terá que conviver, pois não tem bem que não acabe, nem mal que dure para sempre.

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