segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Euforia e a realidade crua

A euforia e uma emoção momentânea, porém irreal, pois depois que a euforia passa, a crua realidade se projeta, e esta pode ser que venha a nos decepcionar, pois como quase sempre acontece, nossos sonhos e anseios podem colidir com a realidade daqueles que vão gerenciar um país, ou mesmo um comando qualquer, por que isso acontece? Para dizer a verdade, tentar analisar euforia ou realidade, é inútil por sua complexidade e suas infinitas variações, pois cada ser humano tem uma maneira de ver e de pensar.
Mas, temos exemplos de euforia antecipada, como o exemplo do novo presidente norte americano, em que a maioria dos países se empolgou como se ele fosse um “Messias” predestinado a salvar o mundo, mas na realidade o povo norte americano apesar de ter um presidente oito anos, o qual foi responsável por duas guerras de invasão e um monte de mentiras contadas o seu povo, foi apoiado e deram todo o dinheiro necessário para sustentar essas guerras, é agora que chega a o fim de dois mandatos dizem que já vai tarde? O que é que não se encaixa? Que garantias existem que este novo vai ser melhor? Bom, a crua realidade vai aparecer quando começar a governar, e é bom lembrar que ele em campanha falou que a Amazônia pertence ao Mundo e não aos países onde ela existe, então...? Vamos esperar para ver, certo? Mas lembrem que quando aceitamos que um só homem possa modificar o mundo, devemos entender que pode ser para melhor ou para pior, e isto só o tempo dirá.
Sentimos euforia quando os militares anunciam uma nova arma de destruição, mas negamos aceitar que as células tronco de embriões humanos, sejam usadas para eliminar doenças genéticas e todo um mundo de possibilidades regenerativas, por quê? Por que é uma realidade crua e presente, que debilita doutrinas de qualquer tipo ou autoritarismo. E assim agindo, ainda falamos que somos evoluídos? Em que? Em andar para trás? Por acaso respeitamos as fontes da vida e as defendemos? Ou nosso instinto ainda é “terra arrasada”? Mas pedindo perdão ao Criador, fica tudo angelicalmente correto? Mas pedimos perdão a aqueles que prejudicamos? E fazemos por onde ajudá-los? A meu ver, o problema da maioria da humanidade e que gosta de ser dependente, e tal condição quase sempre é por falta de coragem de governar suas próprias vidas.
Claro que posso ficar com ao dedos das mãos dormentes de tanto escrever, que para a quase totalidade de quem leia, não passarei de um pateta reacionário, mas, quando as coisas desagradáveis começarem a acontecer, não poderão ser mudadas, apenas sentiremos seus efeitos e teremos que enguli-los, pois a hora de acudir já passou, é aí só restará a tristeza de não ter agido, é ficar na esperança de não cometer o mesmo milenar erro, que é deixar nossas vidas e famílias nas mãos de quem nem sabe que existimos, mas como somos “jovens” temos tempo de aprender pelo método difícil, eu pessoalmente faço força nesse sentido, mas será que vai adiantar?

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