sexta-feira, 22 de agosto de 2008

como pode ser visto o aborto?

Tema polêmico e complicado por sua complexidade e ele ser defendido por grupos, e ao mesmo tempo grupos contrários são radicais em condenar tal prática, o escritor deste livro não é favorável ao aborto porém ele não critica quem o faz pois cada um é dono da sua pessoa, e está nela ter equilíbrio ou não pára definir o futuro da vida que está ainda no ventre materno lar primário do ser humano.
As religiões condenam essa pratica acrescentada de uma série de castigos divinos e ameaçando de expurgo dando um passaporte só de ida para o Inferno, isto é radical? Eu entendo que sim! Por quê? Não ser a favor é uma posição que a religião toma mas daí a ameaçar com castigos divinos, eles entram em um campo no qual mesmo que pensem em ter não tem poder de decisão nenhuma e mesmo que eles falem que tem não tem e não podem provar que tem, e todos os argumentos que apresentarem não mudarão o fato ou da decisão tomada por quem decide por conta própria sem dar ouvidos a ameaças fúteis e tendenciosas e por vezes desrespeitosas.
Tal desequilíbrio vem exatamente do desequilíbrio social e da falta de instrução que a maioria das pessoas têm sendo através desse desequilíbrio e da desigualdade social que as pessoas tomam decisões das quais podem mais tarde se arrepender, mas entenda-se que a legislação do país procura soluções para tão delicado problema o qual tem suas raízes no passado devido à intolerância e ao descaso pelas classes menos favorecidas, onde as mães solteiras eram consideradas marginais e vagabundas quando não eram privadas da liberdade ou agredidas pelas pessoas “Puritanas e defensoras da moral”.
Os maiores agentes que geravam tais condições 90% estava no seio das famílias e de sua” honra” que tinha sido “manchada” geralmente por um ato de amor entre 2 seres, mas que não era tolerado por não ter pedido permissão isto é complicado? Claro que é, e muito! Mas no tempo presente isto poderia ser evitado ou ao menos reduzido se realmente houvesse políticas públicas e privadas, que atuassem com eficácia no sentido de educar positivamente e amparar a aquelas pessoas que na realidade não são amparadas e quando o são deixam muito a desejar, pois amparar e educar não é fazer caridade, amparar e educar é o sentido positivo de proteger tanto a vida como quem a está gerando, mas é isso que se faz?
Como é visto quem está desamparado? Aqueles que podem ajudar e tem recursos para tal, o fazem? Se o fazem, estão de parabéns e aqueles todos que além de não ajudar de maneira alguma ainda condenam? Quem foi que lhes deu tal direito? Não se combate um problema de tal magnitude com atitudes prepotentes e condenatórias, pois isso só serve para agravar e dificultar a todos os que querem resolver e extirpar tal ferida social, mas porque a maioria não quer resolver? Será que é cada um por si? A onde está o nosso sentido de união? A onde?
É assim que entendemos o que e a Justiça? É assim que as nações querem ser respeitadas? Realmente não sei, mas se não houver poder de decisão positiva para banir tão grave problema poderemos nós falar que somos pessoas livres e equilibradas? Podemos? Uma nação seja ela qual for se for parcial em ajudar seus cidadãos discriminando-os por sua categoria social, qual será o resultado?
A vida no ventre materno por princípio espiritual é uma dádiva além de uma continuidade da raça humana e portanto deve de ser protegida por um princípio de amor que o ser humano tem, porém quem não conhece ou não acredita em tais princípios o que será que faz? Tudo leva a crer que ninguém poderá antecipar o que essas pessoas irão fazer pois dependerá primeiramente do sentido que dão a tal condição onde fatores favoráveis ou desfavoráveis entram na balança da decisão.
Como o apoio da família a condição social o entendimento da vida o fator financeiro e como os outros que mesmo não tendo nada a ver, nessa hora poderão se investir no papel de juízes para se meter no que não lhe diz respeito o que infelizmente é uma prática abusiva demais, por não entenderem que criticam somente mas não apresentam soluções colocando a mostra despeito e pobreza moral quando não é covardia moral. Nós precisamos ser mais equilibrados e mais solidários entendendo que ajudando e protegendo também seremos ajudados e protegidos, e fora dessa fórmula às soluções serão um tapa buraco que não levará a nada que preste só mostrará nosso egoísmo nossa intolerância e nosso descaso do qual poderemos ser vítimas também, e quando formos vítimas?
Como veremos nossa posição? Aceitaremos? É muito raro isso acontecer acredito que seja mais fácil externar revolta e desamparo e ver como uma injustiça não merecida, pois não aceitaremos que antes fomos agressores e agora somos vítimas infelizmente de nós mesmos, mas conseguiremos entender? Acredito que ninguém saiba a não ser quem por isso passa se é que a pessoa tem raciocínio suficiente para entender mesmo que sua consciência e sua razão e que irão determinar.

Nenhum comentário: