domingo, 17 de agosto de 2008

Falando de palestrantes

Escutando eu uma palestra dada por um católico acredito que fosse um sacerdote, prestei atenção sobre tal modalidade da palestra que era sobre a família seus valores e o que as pessoas fizeram com a família segundo ele, tem várias coisas que concordei mas não concordo com autoritarismo ou imposição religiosa usando vários personagens do Novo testamento neste caso a sagrada família ele coloca a culpa no mundo e nas pessoas que segundo ele estão desviadas de Deus, dizendo que nos meios de comunicação como novelas e outros exemplos a seu ver de caráter perverso, fazem com que se torne evidente que está sendo falado sobre uma fuga de controle religioso mas infelizmente o palestrante não sabe ou esquece que as coisas não são como ele quer mas sim como são.
Então ele ataca o estado calamitoso em que está família por não seguir a orientação religiosa que ele fala mais toda a situação de uma família não pode ser medida pelo que é falado por uma pessoa que não tem esposa ou filhos, (ou pelo menos se espera que não tenha) apenas sua função é defender um dogma se esquecendo de todos os problemas anseios e dificuldade que as pessoas têm no seio da família onde a simples orientação no sentido de obediência a uma filosofia que não é deles, e fica desvalorizada perante as dificuldades do dia a dia onde as prioridades de conforto alimentos e teto além de trabalho é relacionamento são imediatas e de solução às vezes não muito fácil e outras praticamente impossíveis.
Este engano de visualizar a vida através de uma direção apenas religiosa é muito comum e por motivos muitos dos qual cada um sabe por que tais motivos são apresentados mas se esquecem que as pessoas têm o direito e a liberdade de não concordar também, aí se apela para a famosa “salvação da alma” e daí a importância de seguir aquela doutrina para ter o aval de ir para o paraíso salvando-se assim das penas infernais, que segundo eles são eternas e naturalmente quando assim se fala é uma ameaça que deixa as pessoas desavisadas em angústia e com medo, isso é muito triste mais é real e presente todos os dias.
Falava o palestrante a respeito de os país não poder corrigir os filhos mas me pareceu ele ter esquecido que tem por príncipio entender que uma palmada é normal uma saraivada de palmadas é uma agressão e uma violência que tem que ser evitada, e para isso existem leis que protegem os menores também fala que nem os professores podem fazer cara feia para seus alunos pois podem ser processados mas quem é que processa eles? Acredito eu que sejam os país ou responsáveis que agindo assim dão vazão a sua incompetência em disciplinar seus filhos, entenda-se que ver pais como incompetentes só é válido para aqueles que o são é evidente que eu não concordo que uma criança receba um castigo físico ou de comportamento por que o professor entende ser inadequado só porque o professor assim o quer e assim deve de ser, o local de ensino tem regras para disciplinar essas coisas e muitas mais porém se não as usa é talvez para não perder o aluno do qual os país contribuem financeiramente, se for assim é lamentável mas é decisão deles ficando tal problema para ser debatido pelos interessados e não pela vontade de um palestrante religioso.
O que acontece com as religiões no meu entender é que em pleno século 21 se queira restaurar idéias e conceitos que nem para a idade das trevas lá pelo ano 600 para 800 já eram inadequadas primeiro por ser totalitárias segundo pelo poder do Vaticano ser o centro dessa religião, alimentar e contribuir com cruzadas conquistas e tortura ao ponto de contribuir para que as pessoas não tivessem acesso a ler e escrever pois isso colocaria a expansão dos dogmas a um perigo que poderia ser irreversível, assim como também os luteranos (seguidores de Martinho Lutero) contribuíram com esse estado de coisas, e outros que ate hoje se encontram pelas muitas indicações em lugares secretos diversos.
Certo que ninguém pode de jeito algum guardar segredos para sempre a história da igreja romana da luterana e outras têm um passado sangrento autoritário e nada bonito no que se refere ao respeito pelas pessoas começando desde que foram fundadas, mesmo que nos tempos atuais tenham mudado de tática mais não de idéias pois pelo que se vê ainda tem bastantes milhões de incautos para doutrinar e manter na escuridão mental apelando para medo às ameaças veladas e todo um jogo brutal e psicológico, usado por um monte de pessoas desequilibradas cuja meta única e o final são o poder sobre seus semelhantes, tudo isto é assim que eu vejo e o sinto e se eles se dão ao direito de falar em nome de Deus eu tenho o direito de falar em nome de meus semelhantes, pois seria muita arrogância minha que eu falasse que é em nome de Deus eu ainda tenho a decência e a capacidade de entender e respeitar o Criador, mas isso sou eu não quero dizer que os outros tenham tal idéia.Aliás, por que teriam?

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